Os serviços de saúde prestados aos pacientes de Jaguarari por diversos profissionais em 2017 continuam em atraso, mesmo o prefeito Everton Rocha (PSDB) tendo contratado por 9 milhões e 100 mil reais os serviços de uma Cooperativa. Nas cidades de toda a região, a opinião entre os profissionais [médicos] é unânime: “trabalhar em Jaguarari? Jamais!”, destacou à nossa redação um médico que atende em dois municípios do Piemonte.
A má fama, algo que não existia havia mais de uma década, em Jaguarari, voltou agora na atual administração, mas mesmo no ano de 2017, muitos profissionais suportavam os constantes atrasos em consideração ao ex-secretário de saúde, Cantídio Neto. “Enquanto Neto estava lá, sabíamos que tinha um cara que fazia das ‘tripas coração’ para tentar manter os pagamentos em ordem e mesmo assim era estressante porque nem sempre ele era atendido, acho que, na verdade foi este o estopim para a saída dele. Ninguém suporta trabalhar na gestão atual, é muita enrolação, promessa mal cumprida”, frisou um profissional médico que está com salários atrasados de 2017.
Constantemente médicos desistem de atender em Jaguarari, e os motivos são os mais inaceitáveis, os mais inimagináveis: atraso de salários, falta de condições de trabalho agravadas por falta de medicamentos, insumos, enfim, tudo o que de mais básico se precisa em uma unidade de saúde.

A aplicação dos recursos da saúde passa, também, pela avaliação e fiscalização do Conselho Municipal de Saúde, órgão de controle social, mas as contas dos 2 primeiros trimestres de 2017, foram aprovadas. Nas redes sociais as críticas ao CMS são intensas, pois a aprovação sugere que os recursos foram devidamente aplicados e os usuários atendidos conforme determinações do SUS.

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