“Os números positivos, que o setor apresentou em 2019, refletem a potência que o Estado possui na exploração de bens minerais, especialmente presentes no semiárido baiano. Isso dá mais força para nos empenhar em aprimorar nosso trabalho, seja na prospecção de negócios ou nos investimentos para desenvolver essa região”, destaca o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.
No ano passado, o campeão em exportação também foi ouro, destinado a Bélgica, Canadá, Índia e Suíça e em segundo lugar, o vanádio, exportado para a África do Sul, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão e Holanda.
O balanço da SDE também mostra que o estado ocupa a primeira posição nacional na produção de cromo, vanádio, diamante, urânio, talco, magnesita, salgema, bentonita e a segunda posição na produção de grafita e quartzo. É também o terceiro maior produtor nacional de água mineral, cobre e rochas ornamentais, tendo destaque ainda na comercialização de molibdenita.
Curiosidades
Para ter uma ideia do valor distribuído da CFEM, o impacto positivo fica com município onde ocorreu a produção, 60% do valor total. Os municípios afetados ficam com 15% (por onde escoa a produção, desde o trajeto ferroviário, rodoviário, dutoviário até onde ocorreu operações portuárias de embarque e onde se localizam as demais instalações do beneficiamento da produção), outros 15 % fica com o Estado e 10% restantes vão para União.O Informe de Mineração da SDE, traz ainda curiosidades: Caetité é o único município do Brasil a produzir urânio e o município de Nordestina é o único a produzir diamantes em kimberlitos (rocha matriz do diamante), o que elevou o valor das exportações nacionais em mais de dez vezes, em apenas 3 anos, recolocando o Brasil no seleto grupo mundial de grandes produtores de diamantes.