A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) assinaram um acordo para realização de vários projetos na área de mineração na Bahia. As duas companhias acreditam que o setor precisa ser mais valorizado no estado e atribuem à mineração uma significativa parcela de contribuição para geração de empregos em todo estado.
O presidente da CBPM, Sr. Antônio Carlos Tramm, afirmou que a Mineração precisa ser mais respeitada e falada na mídia da Bahia, principalmente pela relevância que o Setor tem para o crescimento da economia do país. Flávio Penido, presidente do Ibram, afirmou que o segmento na Bahia vem crescendo, ainda assim, continua sendo vista como um problema, e na verdade a Mineração é uma solução. “Só na Bahia temos 17 mil empregos diretos, e cerca de 170 mil indiretos”, disse.
A união das empresas visa encontrar áreas abandonadas por mineradoras para recuperar um espaço perdido pela falta de estrutura que o estado e o Brasil apresentam para o setor. O presidente da CBPM também criticou as três portarias que a ANM (Agência Nacional de Mineração) lançou dia 04/02, dando 120 dias para liberar áreas para mineração, quando na verdade existem processos com 3, 5, 10 anos e que até hoje não foram liberados.
Em 2019, a Bahia teve um crescimento da Produção Mineral de 12,33%, que representou um valor de comercialização de  R$ 3,6 bilhões. Ocorreu também um aumento de 9,04%, em relação a 2018 na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), chegando à R$ 57,9 milhões. Os principais bens responsáveis por este quadro positivo foram o ouro, com 31%, da exploração, nos municípios de Jacobina e Barrocas e o cobre, que representou 11%, explorado em Jaguarari, Juazeiro e Curaçá.
Por Armando Avena
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