A Polícia Federal identificou até agora que o único telefone celular que teria dados capturados por hackers foi o coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol, de acordo com a Folha. 
A investigação inicial também confirma que não houve extração ilegal de informações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, cujo celular também foi alvo de ataque.
Ao menos quatro inquéritos foram abertos para apurar relatos da invasão, em Brasília, no Rio de Janeiro, em Curitiba e em São Paulo.
Para a Polícia Federal, a ação teria sido orquestrada por um mesmo grupo, que focou na Lava Jato.
Além de Dallagnol, relataram ter sido alvo de hackers três outros procuradores de Curitiba, três procuradores do Rio, dois de São Paulo, quatro de Brasília, o juiz Flávio de Oliveira, do Rio, a juíza Gabriela Hardt, de Curitiba, o desembargador Abel Gomes, relator da Lava Jato do Rio em segunda instância, e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.
De acordo com investigadores, os hackers tiveram acesso ao aplicativo de mensagens Telegram, depois de telefonemas para o celular que seria alvo. Os primeiros relatos são de abril.
A suspeita é de que os ataques tenham usado uma ferramenta que consegue obter dados do usuário, sem precisar ter acesso físico aos aparelhos. O atque funciona como uma espécie de clonagem, que se aproveita de falhas de segurança.

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