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Até 2023, a energia eólica produzida na Bahia deverá gerar mais de 24 mil empregos diretos e indiretos nas cidades onde os parques eólicos estão e serão instalados. Levando em consideração que a maioria dos municípios estão no semiárido baiano, a implantação dessas estruturas termina por gerar inúmeros benefícios diretos e indiretos para as comunidades, a exemplo da regularização dos títulos de terra, o pagamento de arrendamento para agricultores, construção de poços, entre outros.
Dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial(ABDI) demonstram que as contratações surgem em todas as etapas, desde o desenvolvimento de projeto, manufatura, construção e montagem, operação e manutenção e ensino e pesquisa. O estudo também aponta que existem carreiras para todos os graus de formação, desde profissionais com ensino médio e fundamental até engenheiros com especializações no trabalho em altitudes.
No estado, os municípios que mais têm investimentos provenientes de parques eólicos são Sento Sé, com 25 usinas; Caetité (21 usinas), Morro do Chapéu (16); Campo Formoso (13) e Gentil do Ouro (11). Ainda há a possibilidade de investimento num setor de produção de energia que mescla a produção solar e a eólica nos municípios de Sento Sé, Xique-Xique, Brotas de Macaúbas e Caetité, além do Vale São Francisco.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico (SDE) Luiza Maia, a perspectiva é que, até o final de 2019, a Bahia ultrapasse o Rio Grande do Norte na produção de energia eólica. Atualmente, o estado vizinho possui oito parques operando a mais que na Bahia, no entanto, o estado baiano tem mais 40 parques para entrar em operação.
“Temos focado na interiorização de novos negócios e o setor de energias renováveis traz esse impacto positivo nas economias locais, pois fomenta a geração de postos de trabalho em toda a cadeia produtiva, deixando um rastro de desenvolvimento nos municípios onde há parques implantados ou em implantação”, diz a secretária, ressaltando que a Bahia possui ventos constantes e unidirecionais, além  de um excelente nível de radiação solar. “O que o governo tem feito é incentivar e desenvolver essas vocações naturais na busca de alternativas limpas para geração de emprego e renda”, completa Luiza Maia.

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