Um tremor de terra, de magnitude 2.6 na Escala de Richter, foi registrado, neste domingo (31/1), às 12h24, na região do município de Jaguarari, a 405 km de Salvador. O último evento registrado no estado ocorreu na última quinta-feira (28/1) na mesma região.

Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o evento, que ocorreu às 7h17, teve sua magnitude preliminar calculada em 2.4 mR. Além desses dois, outros dois também ocorreram no mês de janeiro no estado da Bahia, nos dias 25 e 26. 

O município de Jaguarari tem sua história atrelada à história da civilização do interior baiano, evidentemente influenciada pela chegada dos portugueses e outros povos de semelhantes países de destacado domínio técnico e científico para a época.

Com a busca e cobiça dos colonizadores por metais preciosos principalmente o ouro e a prata, o interior da Bahia foi adentrado e sofreu seus primeiros impactos sociais e ambientais, com a destruição das feições estéticas das matas e o processo forçado de escravidão à que se imputava aos nativos. Pertencente às terras das denominadas Jacobinas, Jaguarari não imprime certezas quanto aos povos índios que habitavam suas paragens.

O livro História na Mão registra que a fazenda “Sítio Jaguarari” era de propriedade de Teodoro José Bonfim, Margarida de Barros, José Manuel da Paixão e Vítor de Tal. As missões jesuíticas nas terras da Jacobina datam de 1670, ficando por vez como data provável do processo de reconhecimento e encontro dos eclesiásticos com os índios existentes, bem como da inevitável mistura de povos índios remanejados para estas terras.

Em 1888 Jaguarari era um povoado consideravelmente desenvolvido, em 1893 tornou-se distrito de Vila Nova da Rainha, em 6 de agosto de 1926 galgou a posição de município.

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