Um relatório confidencial da Polícia Civil do Rio de Janeiro cita um novo plano para executar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), segundo reportagem de O Globo. Um policial militar e dois comerciantes são suspeitos de envolvimento no caso - os três são ligados a um grupo de milicianos que já é investigado pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.
O plano era para matar Freixo durante o cumprimento de agenda do deputado no sábado em Campo Grande, no Rio. Estava previsto que o parlamentar participaria de encontro com militantes e professores da rede particular no sindicato da categoria - compromisso divulgado pelas redes sociais do político.
O trio suspeito aparece ainda com suspeita de envolvimento na máfia dos caça-níqueis e do jogo do bicho. Um deles, diz a matéria, já foi assessor e cabo eleitoral de um político suspeito de chefiar uma milícia. A principal linha de investigação da morte de Marielle, até agora, indica envolvimento de grupos paramilitares.
Freixo informou que cancelou a agenda de sábado ao saber do relatório. "Eu sou um deputado estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Ao estado democrático. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime", disse ele a O Globo.
O político do PSOL foi o segundo deputado federal mais votado do Rio nas eleições deste ano. Ele cumpre seu terceiro mandato na Alerj e desde 2008, quando presidiu a CPI das Milícias, tem proteção policial por conta das várias ameaças de morte.

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