O funcionário da Prefeitura de Jaguarari, Klyton Marceu Rosa Silva, que acusou e denunciou o prefeito Everton Rocha (PSDB) de fraudar licitação de software para o setor de tributos, o que tornou o prefeito alvo de investigação na Comissão Parlamentar Processante Nº 001/2018, acatada por 12 a 1 na Câmara Municipal. Klyton não compareceu as oitivas na CPP e misteriosamente desistiu da representação contra o gestor. Marceu ainda chegou a ser ouvido pelo Promotor de Justiça, Dr. Igor Miranda, onde entregou documentos que comprovam, segundo ele, todo o esquema para fraudar a licitação, beneficiando a empresa “vencedora” do certame. Na justificativa de sua desistência, Marceu alegou que a denúncia por ele apresentada é improcedente e afim de evitar um processo por difamação e calúnia, pediu a desistência e arquivamento. Marceu é alvo de um Processo Administrativo movido pelo secretário de administração, José do Vale. O mesmo secretário (José do Vale) que assinou a abertura do processo administrativo, acusando Marceu de abandonar o trabalho, foi o mesmo que postou nas redes sociais o ofício onde misteriosamente Klyton “desiste” de continuar com a denúncia. Para a população a exposição feita pelo secretário soou como uma espécie de comemoração. Seria a pressão do Processo administrativo que fez Marceu desistir? As provas apresentadas à CPP e ao MP eram falsas? Houve alguma ameaça a Marceu? Ou suborno? Todas estas perguntas são as maneiras em que se busca entender acerca desta mudança, sem explicações contundentes.
Além de toda a confusão provocada pela denúncia, que segue sendo investigada pela CPP e pelo MP, Marceu poderá ser enquadrado no Art. 342 do Código Penal - Perjúrio, pelo crime de falso testemunho ao, supostamente, fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha perante autoridades.
Tentamos falar com Marceu, mas seu celular encontra-se fora de área ou desligado.

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