Jaguarari foi alvo da Operação Timóteo, deflagrada na manhã desta sexta-feira (16), pela Polícia Federal. Os agentes realizaram mandado de busca e apreensão em Jaguarari e Campo Formoso. A PF investiga um esquema de corrupção na cobranças de royalties da exploração mineral. Além de Jaguarari, foram realizadas conduções coercitivas e buscas e apreensões em dez estados e no Distrito Federal.


Ao todo, 300 policiais estão participando da operação na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. 
A operação, batizada de Timóteo, tem como objetivo investigar um esquema de corrupção que no repasse dos royalties da exploração mineral, que representam  65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e tem como destino os municípios.
Segundo a Polícia Federal, as provas recolhidas pelas equipes policiais devem detalhar como funcionava um esquema em que um diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral, detentor de informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties, oferecia os serviços de dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM junto a empresas de exploração mineral.
Por causa disso, o juiz do caso determinou ainda que os municípios se abstenham de realizar quaisquer atos de contratação ou pagamento aos três escritórios de advocacia e consultoria sob investigação.  


Entre os investigados na operação, está o pastor Silas Malafaia. Ele é suspeito de usar contas da igreja para esconder a origem do dinheiro ilícito. Em suas redes sociais, Malafaia afirmou que recebeu o dinheiro de um fiel, mas não sabe a origem do valor.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Jaguarari a PF esteve na sua sede onde vistoriou documentos públicos na Prefeitura e constatou que o município não tem e nunca teve ligação com as empresas investigadas.

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