A decisão do Senado de permitir que a ex-presidente Dilma Rousseff assuma cargo público causou crise na base aliada de Michel Temer. Parlamentares do PSDB e do DEM acusaram o PMDB de ter feito um acordo para “livrar” Dilma após a cassação do mandato presidencial. 
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conversou com petistas sobre o desmembramento na véspera da votação. Na sessão desta quarta-feira (31), ele assumiu papel de um dos principais defensores da medida. Temer também chegou a ser consultado sobre a divisão da condenação e, “como jurista”, deu o aval, segundo um senador com quem conversou.
Apesar da concordância de Temer, o PSDB se colocou em peso contra a proposta. Ao fim da votação, o atual líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), chegou a dizer que estava “fora do governo”. Aliados disseram que o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), poderia deixar o cargo, mas ele negou. O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), anunciou que iria recorrer à Justiça. Aécio Neves também reclamou: “Líderes do PMDB têm de responder por que não votaram como combinado". 

Fonte: Bocão

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