Em casa, com o apoio maciço da torcida e amparados pelo maior investimento financeiro já feito em um ciclo olímpico.

 
Mesmo assim, os esportistas brasileiros não atingiram a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) de terminar os Jogos do Rio de Janeiro entre os dez primeiros, considerando o critério do total de medalhas, independentemente da cor de cada uma.
 
Neste domingo (21), ao não conquistar uma medalha na maratona masculina, o país se viu impedido de terminar o maior evento multiesportivo do planeta à frente do Canadá, décimo na tábua de medalhas, com 22. O Brasil terminou com 19 após o ouro no vôlei masculino.
 
O Brasil terminou os Jogos na 13ª colocação no quadro de medalhas tanto no critério de ouros conquistados quanto no total de medalhas. Foram sete ouros, seis pratas e seis bronzes na competição.
 
O Canadá ficou na décima posição no critério de total de medalhas, posto aspirado pelo COB. O país acumulou 22 medalhas, sendo que quatro de ouro, três de prata e 15 de bronze.
 
Assim, houve a confirmação de uma previsão que se fortaleceu nos últimos dias da semana passada. Desde quinta (18), sabia-se que a possibilidade de o Brasil alcançar o objetivo do comitê olímpico era remota, e ela foi se tornando hora a hora inviável.
 
A sexta-feira (19) mostrou-se decisiva. Enquanto a nação da América do Norte, que iniciou o dia com três medalhas de vantagem (18 a 15), subiu ao pódio no hipismo, no futebol feminino e no atletismo, o anfitrião Brasil passou em branco.
 
Apenas a matemática não permitia cravar o fracasso na obtenção da meta, já que, pelo número de provas a serem realizadas, era possível atingi-la, mesmo contra todos os prognósticos, pois não se esperava sucesso dos brasileiros nas provas de atletismo que restavam, no pentatlo moderno masculino, no triatlo feminino e na ginástica rítmica.
 
Levantamento do UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha de S.Paulo, mostra que neste ciclo olímpico (Londres-2012 até Rio-2016) o Brasil investiu no esporte, com verba pública, R$ 3,19 bilhões, considerando estrutura, capacitação de profissionais, logística e salários de esportistas. No ciclo anterior (Pequim-2008 até Londres-2012), o investimento foi de quase R$ 2 bilhões.
 
Com esse aporte, o país conseguiu ganhar seu maior número de ouros na história (7), superando os 5 de Atenas-2004, e também a maior quantidade de medalhas (19) —o recorde anterior era de Londres-2012 (17).
 
O diretor-executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, declarou antes da Olimpíada que o Brasil tinha atletas em condições de lutar por 22 a 29 medalhas e pelo top 10. Nos últimos dias, declarou que o comitê só comentaria o desempenho do Brasil na Rio-2016 depois do término das competições. A Folha tentou contato com o dirigente neste domingo, mas, participando de um evento, ele não pôde atender.
 
Os EUA serão os campeões da Olimpíada novamente. Isso acontece desde Atlanta-1996. Os norte-americanos lideram com folga o quadro de medalhas, tanto pelo número de ouros (43) quanto pelo de ouros, pratas e bronzes juntos (116).
 
Grã-Bretanha e China disputam a segunda posição pelo total de primeiros lugares -- a China deve ficar à frente dos britânicos na quantidade de pódios. Por Folhapress

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