Na manhã desta sexta-feira (1º), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova operação ligada à Lava Jato. Dessa vez, um dos alvos é Lucio Funaro, doleiro ligado a Eduardo Cunha. A PF deverá cumprir mandado de prisão contra Funaro, além de mandados de burca e apreensão nas empresas JBS e Friboi.
A operação em curso tem por base as informações da delação premiada de Fábio Cleto, também ligado a Cunha. A Polícia Federal está nas ruas para cumprir os mandados em São PAulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
O procurador-geral da república Rodrigo Janot, em inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Eduardo Cunha, chegou a afirmar que aliados de Cunha apresentaram mais de 30 requerimentos de convocação, solicitando documentos e pedidos de auditorias em diversas comissões da Câmara, inclusive na CPI da Petrobras, para pressionar o grupo empresarial Schahin e beneficiar Lucio Funaro.
A empresa Cebel (Centrais Eletricas Belém) contratou o grupo Schahin para fazer a obra da hidrelétrica. A barragem se rompeu em um acidente, o que gerou uma disputa judicial.
Representando a Cebel, Lucio Funaro cobrou o prejuízo da Schahin no valor de R$ 1 bilhão. Para conseguir o pagamento, ele teria contado com ajuda de Eduardo Cunha para pressionar a Schahin. Segundo a investigação, Funaro pagou para Eduardo Cunha, por meio de três empresas, dois carros no valor de R$ 180 mil, em 2012.
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